EUA rejeitam intervenção militar estrangeira na Líbia
País espera definição do Conselho de Segurança da ONU sobre projeto de resolução
O subsecretário de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos, William Burns, anunciou nesta quinta-feira (17) que os Estados Unidos apoiam qualquer medida internacional para solucionar a crise na Líbia, com exceção de uma eventual presença militar estrangeira. Entenda a crise na Líbia A embaixadora americana na ONU (Organização das Nações Unidas), Susan Rice, tem opinião semelhante. Para ela, a criação de um bloqueio aéreo sobre o país africano não é a melhor alternativa para garantir a segurança da população. Ainda assim, Burns disse esperar que o Conselho de Segurança da ONU aprove uma resolução que imponha medidas mais restritivas ao regime do ditador Gaddafi. Em discurso ao Comitê de Relações Exteriores do Senado americano, Burns indicou que, no momento, as forças leais ao ditador Muammar Gaddafi estão a cerca de 160 km de Benghazi, principal reduto dos rebeldes líbios. O projeto de resolução foi apresentado por França, Reino Unido e Líbano e autoriza o uso da força para impedir o voo de aviões de combate do governo líbio. Em discurso ao Comitê de Relações Exteriores do Senado americano, Burns indicou que, no momento, as forças leais a Gaddafi estão a cerca de 160 km de Benghazi, principal reduto dos rebeldes líbios.
Vista você o ditador da Líbia
Você acha que Gaddafi vai cair?
O Conselho de Segurança, sob Presidência da China, retomou nesta quinta as negociações sobre a adoção de uma série de medidas militares na Líbia para proteger a população civil e impedir que o regime do ditador Muammar Gaddafi ataque as cidades controladas por insurgentes.